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Musicart

Daniel Eime, "mestre do stencil"

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(Fotografia: La Stampa)

 

Daniel Eime inaugurou no passado dia 19 de Março, na Galeria-Atelier Metamorfose, no Porto, a sua primeira exposição individual em território nacional.
Chama-se "Move", está em exibição até ao dia 30 de Abril e é composta por cinco pinturas e uma instalação, criadas exclusivamente para o efeito. Sobre telas de madeira, os rostos surgem pintados através de stencil, enquanto que o meio envolvente é criado à mão, em estilo livre. 
Esta foi a forma para desmembrar aquele que tem sido o mote para as suas criações.

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Nascido nas Caldas da Rainha, Daniel Teixeira passou por Lisboa, para depois rumar ao Porto, onde vive actualmente. Formou-se em cenografia, aprendeu a trabalhar com autocolantes e posters e especializou-se numa técnica que hoje domina: o stencil.
Dono de trabalhos que se têm tornado populares, tanto dentro de portas como no estrangeiro, o artista português é presença confirmada durante o mês de Abril no projecto "Forgotten Project", em Roma, onde se junta a nomes nacionais como ±MaisMenos±, Add Fuel, Frederico Draw e Bordalo II



Revisitamos alguns dos trabalhos de Daniel Eime, entre 2009 e os dias de hoje:

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Porto, 2009 



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Porto, 2010



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Porto, 2010



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Caldas da Rainha, 2011



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Porto, 2011



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Açores, 2012



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Freamunde, 2013



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Caldas da Rainha, 2013



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Lisboa, 2013 (com Add Fuel)



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Lagos, 2013



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(Carlos do Carmo)
Lisboa, 2013



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Cuanca (Espanha), 2014



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Gaeta (Itália), 2014



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Acquapendente (Itália), 2015



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Ariano Irpino (Itália), 2015



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Ermesinde, 2015



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Faenza (Itália), 2015



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Lisboa, 2015



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Porto, 2015



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Rimini (Itália), 2015



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Sicilia (Itália), 2015

Blasph e Beware Jack apresentam "O Processo"

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"O Processo" está pronto para ser apresentado.
O álbum conjunto dos rappers Blasph e Beware Jack, editado pela Mano-a-Mano, conta com a participação de nomes como Nerve, Sanryse, Maura Magarinhos e Kilú, que é também responsável por toda produção instrumental. Todos os cortes são da autoría de Nel'Assassin.
As doze faixas que compõem este trabalho estão disponíveis para serem ouvidas através do Youtube desde a passada segunda-feira e, além da versão digital, haverá uma edição física, limitada a 150 cópias. O preço é de 10€ e as reservas podem ser feitas através do email: oprocesso.encomendas@gmail.com.

O primeiro videoclip foi lançado no início deste mês. É da autoria da CRU-EW e resulta na junção dos temas: "Cantinho do Mal" e "A Caminho do Bem".

 

A apresentação está marcada para esta sexta-feira, no Santiago Alquimista. Além de Blasph, Beware Jack e de todos os que participam n'O Processo, sobem ao palco nomes como Tom (apresenta o mais recente EP, "Guarda Factos"), João Tamura & Holly (showcase) e Sam The Kid, que completa a noite com um DJ set.
Os bilhetes custam 8€ e sobem até aos 10€ no dia do espectáculo.

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"O Processo" pode ser ouvido aqui.

Tracklist:
1. Intro
2. Vindima
3. Johnny Crime
4. No Caminho do Bem
5. Eu&Tu (yeah) ft. Kilú
6. O Arquivo
7. Cantinho do Mal
8. Cidade Vigara ft. Sanryse
9. Sou Rei
10. Jorge Palma ft. Nerve
11. Vulcânica ft. Maura Magarinhos
12. Outro (processa-me)

#CurtasMusicart: Dead End

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(Fotografia: Wilson Pereira)


Até ao final deste mês, chega "Heavy Black Bird", o novo EP de Dead End. "Cherokee", a faixa de avanço, promete uma compilação de alta cilindrada. 

Com cinco EP's cá fora, o beatmaker oriundo da Amadora está prestes a mostrar ao Mundo o seu sexto trabalho, que em breve estará disponível para download gratuito. Este, sucede a "Gorilla", lançado no início do verão passado. A promessa é de que irá manter a estrutura que lhe é característica, num registo dark, com mensagens subliminares a espelharem a sua visão e cunho pessoal. O objectivo é continuar a "mandar a casa a baixo".

À parte deste "Heavy Black Bird", está já planeado o lançamento de uma outra compilação para a segunda metade do ano. Sem levantar muito o véu, podemos apenas adiantar que trará um registo diferente do habitual, a explorar outro tipo de sonoridades e novos caminhos.

Carlos Salgueiro é o nome por trás de Dead End.  Atraído pela mistura da electrónica com o hip hop e dono de um lado mais banger, permanece em constante busca por uma sonoridade única e facilmente identificável.
Outrora estudante de cinema, começou por fazer bandas sonoras para curtas-metragens e arrastou os conhecimentos até à participação na concepção dos próprios videoclips ("Sugar Green Skunk" e "Jungle"), sem deixar de parte os recortes cinemáticos audíveis nas suas produções.
Vencedor da Urban Beat Battle em 2011, no Musicbox, tem feito o seu caminho com várias produções, algumas colaborações e aparições ao vivo. 
A viagem continua e é possível acompanhá-la através da sua página do Soundcloud.

 

Convidámos o Dead End para, nesta #CurtasMusicart, nos falar um bocadinho sobre ele e o novo EP.

Para quem não conhece, quem é o Dead End? Quais são as tuas sonoridades e inspirações?
Yo! Sou um produtor de música eletrónica nascido na Amadora, tenho como base o hip-hop e o trap mas o meu som também se estende a outros caminhos que vou explorando e trazendo para a música que crio. Gosto de inovar e de ir transformando a minha sonoridade, por isso, para quem não conhece podem esperar ouvir headbangers, mas com um toque muito peculiar que tenho vindo a trabalhar e a apurar ao longo do tempo. Tento sempre trazer elementos novos para as minhas músicas e ir diversificando o som, seguindo sempre a minha visão. 
As minhas inspirações em tudo que faço são sempre a minha família e os meus amigos, em relação a referências musicais inspiro-me em grandes artistas dos mais variados géneros, gosto de diversidade e não de ouvir sempre o mesmo tipo de som, mas nomes concretos posso dizer-te que os meus favoritos são: Nirvana, Pink Floyd, Korn, Rage Against The Machine, Kanye West, Baauer, Lunice, Hudson Mohawke, Flume, Mr. Carmack, Sinjin Hawke, TOKiMONSTA, Flosstradamus, Missy Elliott, Notorious B.I.G., Tyler The Creator, Justice, Marilyn Manson, Kid Cudi, Travis Scott, Young Thug, Modeselektor, Boys Noize, Jai Paul, Jimi Hendrix, The Avalanches, Nina Simone e por aí fora...

Passaste pela Breed, no Vogue Fashion Night Out e pela "Gin & Juice" no Musicbox. Qual é a sensação de tocar ao vivo? Há alguma previsão para que se repita em breve?
Tocar ao vivo é uma sensação incrível sem igual, vibro muito com isso e deixa-me feliz principalmente o facto de olhar para a frente e ver pessoas que gostam e estão a divertir-se a dançar com a música que eu estou a passar. É brutal a força que isso tem em mim e a energia que me dá e é uma das coisas que me faz sentir melhor. Neste momento estou a aguardar por convites, tenho datas para tocar que estão previstas mais para a frente mas ainda não posso comunicar porque não está nada certo.

O novo EP, "Heavy Black Bird", sai agora em Março. O que é que podes adiantar deste novo trabalho?
O Heavy Black Bird vai ser lançado no fim de Março, para download gratuito. É um EP repleto de bangers com batidas fortes e de mensagens subliminares sobre a minha visão, através de samples e de sintetizadores. Puxa um bocado para um lado mais dark e agressivo da minha produção, mas penso que é uma nova abordagem à minha música, é mais maduro e procurei levar as coisas mais além, criando composições mais ricas. O objetivo será sempre reinventar a minha música e explorar outros caminhos mas sempre mantendo-me fiel a mim próprio. 



Um enorme agradecimento ao Dead End pela participação nesta rubríca.

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(Fotografia: Wilson Pereira)

 

Festival Rimas e Batidas #2

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Vem aí mais um Festival Rimas e Batidas. O segundo em seis meses. Este, com a particularidade de assinalar o primeiro aniversário da revista digital.


No passado mês de Setembro, a Sala 2 do Cinema São Jorge, foi o local escolhido para a primeira edição do festival, com uma exposição e mais de uma dúzia de artistas a preencherem os três dias do evento.
Desta vez é no Musicbox, onde o Rimas e Batidas assina já a residência mensal, "Dentro da Caixa".
Além do aniversário, celebra-se também a vida e da obra do rapper, DJ e produtor, J Dilla, dando seguimento ao evento de dia 11 de Fevereiro, "Dentro da Caixa com J Dilla", no mesmo espaço do Cais do Sodré.

Nos próximos dias 19 e 20 de Abril, o trabalho feito pelo Rimas e Batidas transporta-se mais uma vez para um palco, onde a escrita é trocada pelas próprias rimas e batidas, que têm como missão contagiar o público.

Além da vertente musical, há também uma vertente artística e social. Pelos olhos e pelas mãos de Vhils, nasce uma peça em homenagem a J Dilla, que servirá para ser leiloada até à vespera do primeiro dia do festival. Os proveitos do leilão revertem para a Associação dos Doentes com Lúpus.

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Este é o cartaz completo para o evento:

Dia 19 - 21H30 / Musicbox
MPC Jam hosted by Beware Jack
Beware Jack + Bambino, Praso e Tayob J

Monster Jinx Loves Dilla
Slimcutz, Darksunn e JK

De Almada a Detroit: Mano a Mano com Dilla
TNT, Tom, Beware Jack, MLK, Blasph, Nerve e Kulpado

Pro'Seeds apresentam Soft Power Sagrado
Berna, DJ Score e Serial



Dia 20 - 18H / Underdogs
Festa de aniversário Rimas e Batidas
Entrega do quadro de J Dilla concebido por Vhills ao vencedor do leilão
Nitronious (Monster Jinx), mr_mute (Rimas e Batidas) e mais surpresas



20 de Abril - 21H30 / Musicbox
Orteum apresentam Perdidos e Hachados
Tilt, Mass e Nero

Karlon de regresso às origens
Karlon

Kroniko e SP Deville apresentam Retrxpectiva e Sou Quem Sou

Kroniko e SP Deville

We Many Plays Dilla
DJ Ride e Holly



Os bilhetes têm o preço de 12€ para cada um dos dias e serão colocados à venda em breve.
Mais informações sobre o evento aqui e sobre o leilão aqui.

Dia da Mulher #paintsession

Porque o Dia da Mulher e a luta pelo direito à igualdade pode e deve ser feito todos os dias, aproveitamos o de hoje para partilhar algumas imagens dos trabalhos feitos no Largo do Oliveirinha, em Lisboa, no âmbito do evento "Dia da Mulher paintsession".

Participaram nesta iniciativa os artistas: Utopia63, Márcio Bahia e KURTZ - AMOR.

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(Fotografias de Rita Nunes)


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(Fotografias de Bruno Cunha)

Lisboa Dance Festival: A Estreia

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O Lx Factory prepara-se para receber, nos próximas dias 4 e 5 de Março, a 1ª edição do Lisboa Dance Festival. Um conceito inovador em Portugal, com a música electrónica como foco principal.

Música, Talks e Market são as três bases de um projecto repleto de iniciativas, que resulta na presença de mais de 60 artistas, 16 editoras independentes, lojas de discos e um público pronto para dançar, ver, ouvir e aprender.
A ideia é da Live Experiences (promotora do Sumol Summer Fest e EDP CoolJazz), que pretende posicionar-se na área da música eletrónica. O desafio, através da escolha da data e do local, é criar um festival de sucesso fora dos meses de verão, dentro dos limites de um grande centro urbano.

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Música
São mais de os 60 artistas, nacionais e internacionais, que passam no próximo fim-de-semana pelo Lx Factory e Ministerium Club (after-hours).
Sven Väth, Âme, Move D, Vakula, XDB ou DJ Ride - que aproveita para apresentar "From Scratch" e levar com ele alguns convidados, como é o caso dos MGDRV - encabeçam um cartaz onde marcam presença vários nomes da nossa praça, como Francis Dale e Isaura, Moullinex, Rastronaut, Xinobi, Darksunn, Slow J, entre outros.
Além dos concertos, os showcases, a cargo das editoras, aproveitam para demonstrar em palco o momento alto da música independente em Portugal.

O House, techno, afro, disco e hip hop, vão estar bem representados e em perfeita harmonia pelas quatro salas que compõem o evento.

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Talks
Um dos maiores pontos de interesse deste Lisboa Dance Festival passa pelas Talks, Lectures e Masterclasses.
Porque a música também é para ser falada, Rui Miguel Abreu, Nuno Reis e Isilda Sanches são alguns dos nomes envolvidos, juntamente com artistas, profissionais das editoras e radialistas, numa série de debates que têm como principal objectivo gerar discussão em torno da música e de uma série de assuntos que são estruturantes neste momento da electrónica. Fala-se de hip hop e da sua evolução, do papel que a rádio tem tido na propagação do sinal, do valorização do vinil e do som das periferias. 

Através das Lectures, os convidados partilham conhecimentos sobre várias máterias em que são especialistas.
Vai ser possivel aprender a editar um disco de vinil, a abrir e gerir uma editora ou conhecer os direitos para artistas e editoras, bem como saber mais sobre produção, scratch, masterização, mistura e sintetizadores, nas Masteclasses com Ride, Slow J e Moullinex.

O acesso, apesar de ser livre para portadores de pulseira, é limitado aos lugares existentes.

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Market
A área de Market é outra das grandes novidades.
Com banca montada para vender e divulgar os seus produtos, vão estar lojas de discos, editoras e escolas.
Forma-se assim mais um mercado de música independente que, certamente, preenche as necessidades do cada vez maior número de pessoas que procuram artigos ligados à música, que não se encontram com facilidade em grandes espaços comerciais.

Kambas
, Bloop e Soundplanet são alguns exemplos dos presentes neste espaço.

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Os passes, que já passaram pelos 20€ e 30€, estão agora à venda por 40€. O preço chega aos 50€ nos dias do festival.

Esta é a primeira etapa de uma inicitativa que promete fazer mexer com a indústria da música.
Criado na altura certa, pode muito bem ser a semente de qualquer coisa grande que está para crescer, como referiu Rui Miguel Abreu em entrevista.